Expectativa de Uma Nova Gestão Pública de Cultura no Brasil

Em 2020 me dediquei à produção de um vídeo intitulado como; “Expectativa de Uma Nova Gestão Pública de Cultura no Brasil”.  Foi a contrapartida de um dos projetos selecionados pela Lei Aldir Blanc na categoria de Gestão Cultural, em sua aplicação em Poá/SP. Lei esta, criada para amenizar os impactos da pandemia do Covid 19, que atingiu principalmente o setor cultural.

 Nessa produção que não foi entregue por motivos já digeridos, mas, que foram injustos, indevidos, desproporcionais e que me trouxe danos, talvez irreparáveis, eu abordo sobre a importância da gestão compartilhada com base na boa governança.

Aqui gostaria de ofertar algumas informações sobre a tão sonhada gestão públicas da cultural pra você que lê minha coluna, para que ajude o setor cultural de sua cidade a alcançar momentos mais promissores, e que, por causa de gestões imaturas, frágeis e até mesmo arbitrárias, impede que até mesmo você, munícipe, de usufruir da arte feita por artista, produtores e coletivos culturais de sua própria cidade da forma mais qualificada e autêntica possível.

Para isso, vou tentar responder essas perguntas que eu mesmo me fiz durante meus estudos da pós-graduação em Gestão Cultural:

  • O que é governança?
  • No que ela pode colaborar para uma gestão descentralizada e mais promissora na lida com situações adversas, em meio a um setor diverso, de pessoas complexas e “multiculturais”, também “multiartísticas”, ativas, criativas, mas também críticas e em tempos tão sensíveis, inclusive adversos como esses e os do por vir?
  • Quais são os caminhos para potencializar um setor tão rico, como o cultural e permitir que ele flua continuamente, sem amarras e atravessamentos de parte daqueles que se dizem defensores da classe, sendo representantes do estado ou não?

A Governança, como todo bom gestor, administrador ou líder dedicado, mas sensível, deve saber, é a prática de uma gestão focada na conquista de bens coletivos, por meio de uma gestão horizontal, portanto, democrática, descentralizada e compartilhada.

Essa gestão almejada tem como matéria prima o diálogo permanente com todos os interessados. Na multinacional, esses interessados são chamados de stakeholders. Pessoas que são impactadas e que se interessam pelos resultados e que para isso interagem com os assuntos da empresa, influenciando e sendo influenciados por ela. Incluem; fundadores, gestores, administradores, fornecedores, trabalhadores e até mesmo o cliente.

Nesse imenso universo cultural, os interessados são desde a comunidade como um todo, mas principalmente os trabalhadores e profissionais das artes, da cultura e da criatividade. Sendo esse último, o elemento fundante, constitutivo e potencializador de toda arte. Pode se dizer, e de fato a criatividade, o bem que se multiplica quanto mais se usa, é o DNA de toda arte autêntica e transformadora.

E sim, pra gerir bem os segmentos das artes e da cultura é preciso inserir a criatividade nessa gestão que se dá pela boa governança. Indissociavelmente!

Pois é esse o papel da governança. Colaborar para conectar, dinamizar e mediar diálogos maduros e agregadores, permitindo a participação de todos os atores, agentes e com todos os envolvidos, visando a construção de soluções e benefícios para a coletividade. De forma descentralizada e abrangente.

A governança não permite nenhum tipo de imposição e também nunca irá impor nada. Pois tudo isso deve sabotar e ruir as relações e consequentemente dilacerar o setor e seus resultados positivos para o insucesso e infelicidade de todos.

Na sociedade de agora e do futuro, a do “ESG”, não há mais espaço para individualismos. Seja de uma pessoa, de uma família, de uma empresa ou da gestão pública de uma determinada área ou até mesmo do estado em todos os seus níveis de governo. Da cultura, considerando sua imensurável complexidade, menos ainda.

Pois então, essa nova gestão pública de cultura tão almejada, se concretiza integralmente dentro desses princípios e a partir dessa premissa da boa governança e sem o aditivo da política partidarista e nem enviesada pela seletividade ou arbitrariedade.

Agora, os caminhos para potencializar esse setor tão rico, como o da cultura e seus agentes tão diversos, e permitir que esse setor flua continuamente, sem amarras e atravessamentos, são seguramente definidos juntos. Com a participação da comunidade e desses agentes culturais organizados em suas várias frentes, como; coletivos, conselhos, instituições, empresas e demais instrumentos participativos fundamentais que representam os mais genuínos anseios e forças desta coletividade intrinsecamente humana chamada cultura.

Espero que tenha gostado da abordagem considerado de grande relevância.

Siga minhas redes sociais!

BAIXE AS COLUNAS DO ESPAÇO CULTURAL CLEYTON GONÇALVES NO JORNAL NOVO SÃO PAULO

Basta clicar na imagem relacionada.

Siga minhas redes sociais!

Aqui você verá tudo sobre propostas culturais, educacionais, sociais, de comunicação e tudo o mais que estiver relacionado à Cleyton Gonçalves, Brilharte Transformam e Ação Luzir – Instituição Missionária Sociocultural Cristã.

Pra saber mais sobre a Brilharte Transformam e a Ação Luzir clique nos ícones abaixo.

BRILHARTE TRANSFORMAM

AÇÃO LUZIR

Conheça mais sobre Cleyton Gonçalves, suas experiências e formações, inclusive seus projetos explorando seu site ao máximo e acessando suas redes sociais através dos links disponíveis.

É muito bom ter você aqui!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *