A cultura local sofre profundos dilemas, porém, não dá pra culpar uma só gestão, mas, todas. Pois, todas, até aqui, sem exceção, não priorizaram a gestão eficiente, qualificada e descentralizada, que além de tudo, promova políticas culturais permanentes. É por isso que precisamos falar da GESTÃO PÚBLICA DE CULTURA pautada na BOA GOVERNANÇA e na BOA GESTÃO CULTURAL. Pois é o que já exige esses tempos modernos e para o futuro.
Quando nunca se houve a sensibilidade e empenho para se fazer o que precisa ser feito para o bom e seguro progresso da cultura local, por iniciativas próprias, e em parceria com a classe, o que se espera da Gestão Pública Municipal da Cultura, é que ao menos pegue o bonde que está andando à todo vapor, numa comitiva comandada pelo NOVO MINC. E assim começarmos a resgatar o mínimo da dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras cultuais de Poá, para que voltem a acreditar em nossas forças criativas, artísticas e culturais poderosas e assim participem mais ativamente destas construções, que, indispensavelmente, só deve prosperar se ocorrerem de forma colaborativa e participativa.
Para isso, vou tentar responder essas perguntas que eu mesmo me fiz durante os anos de especialização, mas também, na prática da gestão cultural de meus projetos e suas produções, bem como na elaboração do meu PROGRAMA ACULTURAÇÃO, artes pra vida.
O que é governança?
No que ela pode colaborar para uma gestão descentralizada e mais promissora na lida com situações adversas, em meio a um setor diverso, de pessoas complexas e “multiculturais”, também “multiartisticas”, ativas, criativas, mas também críticas e em tempos tão sensíveis, inclusive adversos como esses e os do por vir?
Quais são os caminhos para potencializar um setor tão rico, como o cultural e permitir que ele frua continuamente, sem amarras e atravessamentos de parte daqueles que se dizem defensores da classe, sendo representantes do estado ou não?
A Governança, como todo bom gestor, administrador ou líder dedicado, mas sensível, deve saber, é a prática de uma gestão focada na conquista de bens coletivos, por meio de uma gestão horizontal, portanto, democrática, descentralizada e compartilhada.
Essa gestão almejada tem como matéria prima o diálogo permanente com todos os interessados. Na multinacional, esses interessados são chamados de stakeholders. Pessoas que são impactadas e que se interessam pelos resultados e que para isso interagem com os assuntos da empresa, influenciando e sendo influenciados por ela. Incluem; fundadores, gestores, administradores, fornecedores, trabalhadores e até mesmo o cliente.
Nesse imenso universo cultural, os interessados são desde a comunidade como um todo, mas principalmente os trabalhadores e profissionais das artes, da cultura e da criatividade. Sendo esse último, o elemento fundante, constitutivo e potencializador de toda arte. Pode se dizer, e de fato a criatividade, o bem que se multiplica quanto mais se usa, é o DNA de toda arte autêntica e transformadora.
E sim, pra gerir bem os segmentos das artes e da cultura, é preciso inserir a criatividade nessa gestão que se dá pela boa governança. Indissociavelmente!
Pois é esse o papel da BOA GOVERNANÇA. Colaborar para conectar, dinamizar e mediar diálogos maduros e agregadores, permitindo a participação de todos os atores, agentes e com todos os envolvidos, visando a construção de soluções e benefícios para a coletividade. De forma descentralizada e abrangente.
A governança não permite nenhum tipo de imposição e também nunca irá impor nada. Pois tudo isso deve sabotar e ruir as relações e consequentemente dilacerar o setor e seus resultados positivos para o insucesso e infelicidade de todos.
Na sociedade de agora e do futuro, a do “ESG”, não há mais espaço para INDIVIDUALISMOS, EXCLUSÕES, nem REDUCIONISMO. Seja de uma pessoa, de uma família, de uma empresa ou da gestão pública de uma determinada área ou até mesmo do estado em todos os seus níveis de governo que querem e precisam prosperar, no setor cultural, considerando sua imensurável complexidade, menos ainda.
Pois então, essa tão almejada NOVA GESTÃO PÚBLICA DE CULTURA se concretiza integralmente dentro desses princípios e a partir dessa premissa da BOA GOVERNANÇA, e sem o aditivo da política partidarista e eleitoreira, e, nem mesmo enviesada pela seletividade ou da arbitrariedade e centralização.
Agora, os caminhos para potencializar esse setor tão rico, como o da cultura e seus agentes tão diversos, e permitir que esse setor flua continuamente, sem amarras e atravessamentos, são seguramente definidos juntos. Com a participação da comunidade e desses agentes culturais organizados em seus vários grupos da sociedade civil, como; coletivos, conselhos, instituições, empresas e demais instrumentos participativos fundamentais que representam os mais genuínos anseios, mas que podem melhor revelar suas problemáticas e também suas forças coletivas desta intrínseca camada de todos nós humanos chamada cultura.
A CULTURA PEDE SOCORRO!
BOA GESTÃO JÁ!
AGUARDEM OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS.
Assista aos vídeos que colaboram para a BOA GESTÃO CULTURAL!
Venho falar sobre a Boa Governança, aquela que sugere a Boa Gestão, compartilhada e participativa. Ela deve contribuir muito com a gestão pública de cultura dos municípios, sobre estas boas práticas.
Nesse momento de transições de governos nas várias localidades do Brasil, produções como estas dever se tornar conteúdos indispensáveis para as gestões sérias e promissoras da cultura.
Que sejam bastante proveitosos.
Assista os demais vídeos e compartilhe sem moderação!
BRILHARTE TRANSFORMAM
AÇÃO LUZIR
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