Artes pra vida

Por Cleyton Gonçalves

Parece que toda arte é pra vida, mas se engana todos que pensam assim. Porém não será considerada aqui a arte que lamentavelmente possa não servir diretamente a manutenção da vida e seus desafios de progresso na busca por completude e que viabilize um percurso promissor para o crescimento que conduz o ser a uma vida de grandeza e significado.

Mas aquela arte que visa formar e transformar o humano integralmente. Será assim principalmente pra não criar nenhum constrangimento ou a sensação de exclusão, discriminação ou de seletividades, tendo em visto que toda arte é arte e não se deve mesmo aplicar parâmetros, menos ainda se deve estabelecer um juízo de valor. E, definitivamente, este texto, bem como todo o ideário e pensamentos que Cleyton Gonçalves compartilha jamais deve servir para estimular a depreciação de nenhum outro tipo de arte. Pois nenhuma arte, por motivo algum, deve ser rotulada como uma arte nula ou inútil pra vida. Que fique claro que não é essa a intenção, nem jamais será.

Por isso, como o próprio título sugere, será reverenciada nessa produção textual uma reflexão referencial sobre a arte em seu papel fundamental pra vida propriamente dita, mas com base nas próprias reflexões, experiências e perspectivas pessoais desse gestor cultural, artista e venerador das artes e da cultura como uma ferramenta especialmente relevante para a manutenção da vida e do desenvolvimento humano. Sendo que é este mesmo pensamento que permeia o Programa Aculturação e todos os projetos originados deste, orientados e conduzidos por esse humano energizado na defesa da liberdade e criatividade de cada indivíduo e suas potencialidades.

A arte pra vida é aquela que se torna indissociável do humano em termos gerais, que o desenvolva e o inspire a se confrontar diariamente e que o auxilie em próprias reformulação contínua de si e em harmonia com o tempo e as pessoas a sua volta. Que o faça se sentir bem, completo e pleno em si e com os demais seres que o rodeia.

A arte que serve pra manutenção da vida das pessoas em todas as partes é aquela que além de emocionar, inspirar e entreter, também sirva para transformar. Que intriga cada um e que o desafia a se superar sempre. Que o encoraja a enfrentar suas dores e seus medos. Que o impulsiona e o respalda em suas próprias guerras interiores, individuais, mas que também lhe sirva de norteadora para compreender e até lhe ensina a lidar com as complexidades de suas conexões coletivas, que lhe der o poder de se transmutar em vários de si, se preciso for. E, que assim, com equilíbrio e honestidade, seja capaz de colaborar para os resultados mais promissores pra sua própria vida e para o bem da coletividade.

“Se não fosse a arte, que me serve torre forte. Talvez eu já tivesse me perdido pra mim mesmo na primeira grande batalha da vida.”

Arte do Pensar/Cleyton Gonçalves.

Cleyton Gonçalves é um grande exemplo de alguém que se amparou nas artes antes de tudo. Embora aconselha em uma de suas reflexões do Arte do Pensar – “Antes de tudo, ampare-se em si”.

Talvez em seu modo poético e metafórico de se expressar, ele mesmo não segue essa máxima em termos específicos e literais. Pois, sabe ele que o corpo por inteiro é um ser indefeso e vulnerável e que, por tanta sensibilidade, sempre precisou de fortalezas externas lá dentro de si para sobreviver às mais adversas situações da vida. Mesmo que essa arte, na divisão absoluta do DNA humano não faça parte desta composição, quimicamente falando, ao mesmo tempo acredita profundamente que todo indivíduo já venha condicionado a ser e a fazer as artes mais belas e ricas. Inclusive a arte que lhe que sempre lhe serviu de própria fortaleza e refúgio.

Essa arte pra vida, ela pode ser de todas as formas, cores, conceitos e fundamentadas nas mais diversas perspectivas da vida, segundo a criatividade e imaginação. Sendo que essas são as principais matérias primas das artes e da cultura e o que há de mais significativo nestas é seu poder de transmutação e transformação. Pois, colabora na introspecção e também na cartase, impactando e profundamente a vida do indivíduo que entra em contato com esse universo magnífico. Acalmando-o, libertando-o e ressignificando pensamento, sentimentos e emoções.

Arte que deve ser útil para a vida das pessoas jamais pode ser uma arte que subjugue pessoas no ser e no pensar exatamente igual às demais. Pois, se porventura, a arte torna o homem refém de si ou dos demais, será a mais catastrófica tragédia universal e sim, tornaria esta arte uma inútil serviçal de mentes medíocres e perversas.

A arte que é pra vida mesmo, é uma arte que encanta, mas que ao mesmo tempo nos leva a refletir sobre tudo que temos contato e até mesmo questionar sua própria existência, tanto da própria arte, quanto a sua própria vida. É uma arte arrebatadora, mas ao mesmo tempo libertadora. Que media o conhecimento, o autoconhecimento e a compreensão do outro em sintonia com todas as necessidades humanas, individuais e coletivas. Inclusive é uma arte que incentiva uma relação saudável com todos os seres vivos e com o meio ambiente, em espaços onde prevaleça a solidariedade e a sustentabilidade.

Essa é a arte que é pra vida!

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