A CULTURA PEDE SOCORRO!

A cultura local sofre profundos dilemas, porém, não dá pra culpar uma só gestão, mas, todas. Pois, todas, até aqui, sem exceção, não priorizaram a gestão eficiente, qualificada e descentralizada, que além de tudo, promova políticas culturais permanentes. É por isso que precisamos falar da GESTÃO PÚBLICA DE CULTURA pautada na BOA GOVERNANÇA e na BOA GESTÃO CULTURAL. Pois é o que já exige esses tempos modernos e para o futuro.

Quando nunca se houve a sensibilidade e empenho para se fazer o que precisa ser feito para o bom e seguro progresso da cultura local, por iniciativas próprias, e em parceria com a classe, o que se espera da Gestão Pública Municipal da Cultura, é que ao menos pegue o bonde que está andando à todo vapor, numa comitiva comandada pelo NOVO MINC. E assim começarmos a resgatar o mínimo da dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras cultuais de Poá, para que voltem a acreditar em nossas forças criativas, artísticas e culturais poderosas e assim participem mais ativamente destas construções, que, indispensavelmente, só deve prosperar se ocorrerem de forma colaborativa e participativa.

Para isso, vou tentar responder essas perguntas que eu mesmo me fiz durante os anos de especialização, mas também, na prática da gestão cultural de meus projetos e suas produções, bem como na elaboração do meu PROGRAMA ACULTURAÇÃO, artes pra vida.

A Governança, como todo bom gestor, administrador ou líder dedicado, mas sensível, deve saber, é a prática de uma gestão focada na conquista de bens coletivos, por meio de uma gestão horizontal, portanto, democrática, descentralizada e compartilhada.

Essa gestão almejada tem como matéria prima o diálogo permanente com todos os interessados. Na multinacional, esses interessados são chamados de stakeholders. Pessoas que são impactadas e que se interessam pelos resultados e que para isso interagem com os assuntos da empresa, influenciando e sendo influenciados por ela. Incluem; fundadores, gestores, administradores, fornecedores, trabalhadores e até mesmo o cliente.

Nesse imenso universo cultural, os interessados são desde a comunidade como um todo, mas principalmente os trabalhadores e profissionais das artes, da cultura e da criatividade. Sendo esse último, o elemento fundante, constitutivo e potencializador de toda arte. Pode se dizer, e de fato a criatividade, o bem que se multiplica quanto mais se usa, é o DNA de toda arte autêntica e transformadora.

E sim, pra gerir bem os segmentos das artes e da cultura, é preciso inserir a criatividade nessa gestão que se dá pela boa governança. Indissociavelmente!

Pois é esse o papel da BOA GOVERNANÇA. Colaborar para conectar, dinamizar e mediar diálogos maduros e agregadores, permitindo a participação de todos os atores, agentes e com todos os envolvidos, visando a construção de soluções e benefícios para a coletividade. De forma descentralizada e abrangente.

A governança não permite nenhum tipo de imposição e também nunca irá impor nada. Pois tudo isso deve sabotar e ruir as relações e consequentemente dilacerar o setor e seus resultados positivos para o insucesso e infelicidade de todos.

Na sociedade de agora e do futuro, a do “ESG”, não há mais espaço para INDIVIDUALISMOS, EXCLUSÕES, nem REDUCIONISMO. Seja de uma pessoa, de uma família, de uma empresa ou da gestão pública de uma determinada área ou até mesmo do estado em todos os seus níveis de governo que querem e precisam prosperar, no setor cultural, considerando sua imensurável complexidade, menos ainda.

Pois então, essa tão almejada NOVA GESTÃO PÚBLICA DE CULTURA se concretiza integralmente dentro desses princípios e a partir dessa premissa da BOA GOVERNANÇA, e sem o aditivo da política partidarista e eleitoreira, e, nem mesmo enviesada pela seletividade ou da arbitrariedade e centralização.

Agora, os caminhos para potencializar esse setor tão rico, como o da cultura e seus agentes tão diversos, e permitir que esse setor flua continuamente, sem amarras e atravessamentos, são seguramente definidos juntos. Com a participação da comunidade e desses agentes culturais organizados em seus vários grupos da sociedade civil, como; coletivos, conselhos, instituições, empresas e demais instrumentos participativos fundamentais que representam os mais genuínos anseios, mas que podem melhor revelar suas problemáticas e também suas forças coletivas desta intrínseca camada de todos nós humanos chamada cultura.

A CULTURA PEDE SOCORRO!

BOA GESTÃO JÁ!

Venho falar sobre a Boa Governança, aquela que sugere a Boa Gestão, compartilhada e participativa. Ela deve contribuir muito com a gestão pública de cultura dos municípios, sobre estas boas práticas.

Nesse momento de transições de governos nas várias localidades do Brasil, produções como estas dever se tornar conteúdos indispensáveis para as gestões sérias e promissoras da cultura.

Que sejam bastante proveitosos.

Assista os demais vídeos e compartilhe sem moderação!

YouTube player

YouTube player

YouTube player

YouTube player

YouTube player

BRILHARTE TRANSFORMAM

AÇÃO LUZIR

Conheça mais sobre Cleyton Gonçalves, suas experiências e formações, inclusive seus projetos explorando seu site ao máximo e acessando suas redes sociais através dos links disponíveis.

É muito bom ter você aqui!

PLANO DE AÇÃO

Os municípios têm até o próximo dia 11 de Julho/2023 para enviar o plano de ação para receber os recursos da Lei Paulo Gustavo, após terem os planos aprovados.

“Onde a cultura se manifesta em abundância, há sensibilidades e uma maior variedade de riquezas, puramente humanas, também compartilhadas em abundância.”

A Lei Paulo Gustavo representa o maior investimento da história do Brasil no setor cultural duramente afetado pela pandemia do Covid 19. Por meio desta lei serão repassados 3.8 bilhões aos Estados, Municípios e Distrito Federal. Mas para isso será preciso enviar o Plano de Ação, onde constam as formas e previsões de valores a serem repassados aos Trabalhadores e Trabalhadoras da Cultura, principalmente os do segmento do audiovisual. O que será feito por meio de editais de seleção e premiação, onde também são previstas contrapartidas em forma de produções e experiências culturais, inclusive de formação para usufruto de todos os cidadão brasileiros interessados em consumir esses bens produzidos por artistas, produtores e demais profissionais das artes e da cultura e disponibilizados por cada ente federado.

Imagine os impactos de todos esses resultados da aplicação eficiente da LPG em todos os municípios do Brasil e o quanto isso refletirá nas pessoas, inclusive porque contagia positivamente a economia local de lugares mais distantes do país. Até em municípios onde nunca se viu incentivos financeiros direto na cultura local, e da forma descentralizada, como são previstos pela Lei Paulo Gustavo e Lei Aldir Blanc II, sendo que esta última, também aprovada, deverá seguir na sequência para aplicação. Nela prevê repasses de forma proporcional a todos os segmentos e manifestações artísticas e culturais brasileiras.

Outro fator positivo também, é que com isso, deve se ampliar as participações de agentes do setor nas discussões sobre políticas públicas de cultura, pois, com essa mobilização, em meio aos vários encontros para debates visando a construção coletiva de informações, soluções, bem como sugestões sobre como alcançar a todos os trabalhadores da foram mais justa possível e assim aplicar a LPG em seu desígnio original, assim, simultaneamente acontece um despertar de interesses nesses agentes, guiando-os a ocupação de seus lugares nos instrumentos participativos de suas cidades com protagonismo e visando o bem desta coletividade.

Ao menos é esse o cenário mais almejado. Que com a união e cooperação entre Gestores Públicos/Administração Pública e os agentes da Sociedade Civil que trabalham duramente, sendo os que mais vivem na pele, e que por isso melhor entendem a realidade nua e crua do setor cultural, sua vastidão e complexidades, assim, neste espírito de colaborativo, entre todos, com ações legítimas, desprendidas e bem direcionadas, juntos poderão transformar essas realidades locais para melhor geração de riquezas inigualáveis para o bem de nossa sociedade atual e das gerações futuras.

Se você é artista, produtor, gestor ou empreendedor cultural e ainda não entrou nessa atmosfera, sinto lhe dizer, mas isso não é justo consigo mesmo, nem com aqueles que ralam pra solucionar, sem você, problemas que são de todos. Independente de suas diferenças, conceitos e até considerando o seu concordar ou não sobre como as coisas se dão, tenha a certeza de que andará ao menos um pouquinho melhor com sua participação mais ativa possível nessas construções e lutas que devem ser coletivas.

Participe das discussões e construções a partir de grupos mobilizados em sua cidade.

Os melhores resultados dependem de você!

Seguirei atualizando sobre o andamento dos processos da Lei Paulo Gustavo em relação ao Plano de Ação no Brasil e Alto Tietê aqui nesse artigo.

Você pode acompanhar tudo por aqui!

BAIXE AS COLUNAS DO ESPAÇO CULTURAL CLEYTON GONÇALVES NO JORNAL NOVO SÃO PAULO

Basta clicar na imagem relacionada.

Siga minhas redes sociais!

Aqui você verá tudo sobre propostas culturais, educacionais, sociais, de comunicação e tudo o mais que estiver relacionado à Cleyton Gonçalves, Brilharte Transformam e Ação Luzir – Instituição Missionária Sociocultural Cristã.

Pra saber mais sobre a Brilharte Transformam e a Ação Luzir clique nos ícones abaixo.

BRILHARTE TRANSFORMAM

AÇÃO LUZIR

Conheça mais sobre Cleyton Gonçalves, suas experiências e formações, inclusive seus projetos explorando seu site ao máximo e acessando suas redes sociais através dos links disponíveis.

É muito bom ter você aqui!