HÁ CULTURA EM POÁ!

Compartilho aqui com vocês um curto diálogo sobre o que enfrentamos na cultura de Poá, mesmo diante de uma nova realidade no cenário cultural nacional, em que hoje, diante do retorno do Ministério da Cultura, em um governo que aprecia a cultura, e que, além disso, valoriza, defende e se empenha para garantir o que orienta nossa constituição federal de 1988, sobre a cidadania cultural. Inclusive, se faltava recursos para respaldar o setor cultural e criativo local, está aí. O dinheiro já está na conta da cidade.

Mesmo com tantos artistas e instituições culturais fazendo história nesta cidade e em tantas outras, Poá tem reprimido a vasta expressão cultural que nela habita. Tamanha são as riquezas, que o setor se sente sufocado diante das tantas mazelas, consequência da má gestão pública, sendo nada profissional e até mesmo negligente. Dada a importância da cultura e da própria arte para a existência e manutenção da vida humana, sendo esta tão fundamental, tanto quanto a saúde e educação, porque a cultura é parte indissociável destas, é preciso pensar e agir para uma verdadeira transformação desta realidade. Atitude esta que demanda urgência extrema.

Tanto é o valor e relevância da arte e da cultura para a vida humana, que o Estado Brasileiro em sua Constituição Federal de 1988, no artigo 215 e 216, manifesta a necessidade de reverenciar e de se referenciar à cultura e o papel deste “Brasil” e todos os seus níveis de governo, de garantir os direitos à cidadania cultural, de fomentar, de difundir e de apoiar o setor, suas produções e de preservar seu patrimônio e sua memória.

Não é o que vemos em uma Poá que no último dia 26 de março completou 75 anos. É inegável que há muito o que fazer para reparar tantos danos aos artistas, agentes e produtores culturais desta cidade. É preciso que haja uma predisposição de seus administradores, a fim de fazer o que precisa ser feito e assim, elevar a cultura, juntamente com nossa cidade, a ocupar o lugar que a ela pertence no cenário regional, nacional e até mundial.

Porém, agora, o que todo o setor, mobilizado, busca, é a garantia do mínimo. Que os recursos da LEI PAULO GUSTAVO e da PNAB, sejam seguramente garantidos em sua plenitude de aplicação, respeitando os princípios das mesmas de que ainda se refere à LEIS EMERGENCIAIS, que, no entanto, visam amenizar os danos causados pela pandemia do covid 19. Aqui reforço, que foi ainda mais lastimável este período sombrio que viemos, se considerar que existiu um governo anterior que além de desprezar, negligenciar a cultura e seus agentes, a atacava, a sabotava durante todo o seu mandato, e como se não bastasse, o órgão mais potente e fundamental para normalização, condução e garantia do mínimo dos trabalhos qualificadas de manutenção das políticas culturais no país, deixou de existir por estes longos anos.

Fechado esses parênteses sobre a cultura nacional e suas turbulências nestes referidos anos tão sombrios, voltamos os olhares para Poá, esta cidade que almejamos que se torne uma Joia Legítima, Autêntica e Reluzente em todas as áreas em breve, no entanto, receamos viver o mesmo dilema mencionado acima.

Tendo em vista, que os recursos do próprio município para o setor cultural sempre foram insuficiente, agora que há recursos para investir no setor, inclusive disponíveis e advindas de fontes externas, é possível que sejam perdidos por não cumprir os ritos legais determinados, prazos e falta da gestão adequada, ou até mesmo a aplicação inadequada e distanciada da realidade local?

Lamentavelmente, sim, é possível que o setor cultural de Poá sofra mais esses danos e prejuízos!

Como prova do percurso e seus resultados até aqui, no que se refere a LEI PAULO GUSTAVO, que ampara o setor cultural, mas, principalmente o AUDIOVISUAL, POÁ, teve os editais tardiamente lançados, que por sinal, com várias implicações, que mesmo assim, por falta de divulgação, entre outras questões, teve que ser prorrogado, no entanto, como se não bastasse, até o momento atual não saíram os resultados previstos para o dia 18 de MARÇO/2024, segundo a nova portaria, onde constam aquele cronograma com os prazos. Até o momento, ainda não se sabe quando sairão esses resultados pois, não foram emitidas, nem mesmo uma nota, um comunicado oficial da gestão municipal, que tentasse tranquilizar toda uma classe de trabalhadores e trabalhadoras da cultura.

No mesmo período em que se vê gastar rios de dinheiro público para pagar artistas externos para se apresentar em agendas esvaziadas de público, como foi bastante noticiado na cidade e região, durante a referida comemoração do aniversário da cidade. Que embora não menos importante, o contexto precisaria de maior sensibilidade na condução e ordem, até mesmo urgência de prioridades.

Agora, entre tantas e tantas urgências para a cultura local, Poá precisa reunir seus artistas, dialogar, cumprir a agenda das escutas públicas e desenvolver o plano de aplicação dos recursos da PNAB, que nesse caso, serão disponibilizados por CINCO ANOS, que inclusive, tem os recursos já depositados em conta do município. Dá até arrepio só de pensar que resta pouco tempo para cumprir todas as etapas com qualidade suficiente para garantir uma aplicação justa dos recursos durante o período, e que sem isso, o mais grave que pode ocorrer é a devolução desses recursos.

Expondo aqui que são MAIS DE DUAS DÉCADAS, mais precisamente mais de 25 Anos, atuando diretamente na cultura de Poá. Fora toda a colaboração em atividades da própria secretaria de cultura, como é o caso da colaboração na Preparação Vocal do Coral Municipal, Jurado no Festival de Música de 2006, como multiartista, produtor e gestor cultural, professor de música, instrutor de canto, percepção musical, regência e instrumentos em escolas e instituições sociais da cidade. Inclusive levando crianças e jovens para representar Poá em festival nacional, com o mérito de serem selecionados após um trabalho intenso de inteira dedicação. Contando também com a capacitação em música para Professores da Rede Municipal de Ensino através da Secretaria de Educação e muito mais.

Inclusive, na composição do conselho municipal de cultura, participação ativa no fórum permanente de cultura, coordenação da Setorial de Literatura, membro do Grupo de Trabalho de Implementação da Lei Aldir Blanc, Delegado representando Poá na IV Conferência Estadual de Cultura, entre tantas outras contribuições.

Que incluem ainda, a fundação da Instituição Ação Luzir Sociocultural, da Organização, Produtora e Gestora Cultural Brilharte Transformam, que conta com um Programa Cultural já bastante robusto em desenvolvimento desde 2006, Editora B.E e o BCA Centro de Artes, que mesmo fechado por causa da pandemia do covid 19 e outras conturbações, tem atendido em sua Jornada de Retorno, que será em breve.

Além disso, entre tantas outras contribuições, em meu histórico de luta pela Cultura de Poá está àquela empenhada a fim de colaborar para a efetivação de Políticas Públicas Consistentes e Permanentes, dedicada neste mesmo período.

Diante de tudo isso, e com a propriedade de quem NÃO SERÁ CANDIDATO NAS ELEIÇÕES 2024, mas, a de quem se dedicou por tantos anos, e continuará lutando por nossa cultura, almejando uma nova realidade positiva e de maior progresso contínuo, faço então vários questionamentos:

Será quando iremos vencer essas mazelas?

Será quando tratarão com respeito e darão o devido valor aos artistas, trabalhadores e a todo o patrimônio cultural local?

Até quando teremos gestões desastrosas, muitas vezes regidas meramente pela política partidarista, pela troca de favores e marcadas pela negligência que inclusive por consequência afeta os instrumentos participativos, legalmente constituídos, e, portanto, legítimos, drenando as energias e inspirações, ao mesmo tempo em que prejudica o progresso de todo um imenso setor fundamental em nossa sociedade e comunidade?

Até quando teremos que lidar com gestões superficiais e que suprimem a efetivação de políticas públicas de cultura sólidas, contínuas e permanentes?

Quando isso acontecer, quando todas essas perguntas forem ao menos respondidas, a cultura de Poá vai parar de sangrar, iniciando assim seus processos de regeneração e progressos!

E, ao invés de sempre ter que viver ocupados, tomando tanto de seu precioso tempo, de certo modo, se distanciando do fazer artístico e cultural, que tanto amo, para se defender e lutar pela garantia dos direitos culturais, destes, e dos cidadãos poaense, os talentosos artistas e criativos desta cidade irão progredir ainda mais, irão produzir arte e cultura de forma ainda mais abrangente, coroando esta cidade com ainda mais riquezas inimagináveis, elevando-a a lugares jamais vistos e melhorando a qualidade de vida de todos os munícipes.

Porque, há cultura em Poá.

Estamos sufocados, mas, não mortos.
A esperança ainda nos inspira. E acreditamos.
Amanhã será um novo dia.
A Cultura de Poá certamente irá brilhar!

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AÇÃO LUZIR

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LUZIR em “Um Natal Sem Igual”

A Ação Luzir – Instituição Missionária Sociocultural Cristã prepara um natal diferente. Será a vez de lançar luzes não somente nas casas, praças, comércios e nas árvores natalinas de cada uma de nossas famílias.

Com a ação “Um natal sem igual”, esta instituição social e sociocultural, sem fins lucrativos, deve lançar luzes na consciência de cada pessoa, sejam elas crianças, jovens ou adultos, no que se refere a preservação ambiental e a consequente sustentabilidade do planeta. Através dela, a LUZIR deve lançar o primeiro e principal tema do projeto socioambiental AMAZÔNIA “Um canto pelo ar”, de mesmo nome. A produção, já em andamento, deve contar com a participação de membros da BBANDA, BANDA LUZIR, músicos e cantores convidados, inclusive, crianças e jovens da Região do Alto Tietê.

A AMAZÔNIA, principal floresta e bioma do mundo, é a referência desse projeto, porém, o mesmo corresponde a uma luta mais abrangente pela preservação ambiental no mundo inteiro. Incluindo a luta contra o tempo para tornar as ações do homem cada vez menos nocivas e mais conscientes. Visando contribuir com a ampliação de soluções sustentáveis e seguros, em respostas às graves consequências do uso desenfreado dos recursos naturais e das queimadas, muitas delas criminosas e que já tem causado muitos colapsos no clima e por conta disso, ocasionando outras tragédias ambientais, econômicas, materiais e humanas jamais vistas.

Com o projeto AMAZÔNIA “Um canto pelo ar” a Ação Luzir pretende promover discussões profundas e abrangentes sobre a possível e indispensável mudança dos hábitos desta cultura capitalista e econômica enraizada em um formato que destrói o meio ambiente, contribuindo para a rápida transição desta economia, que ainda se sustenta na destruição das riquezas naturais, em sua exploração predatória, para uma economia ambientalmente segura e ainda mais promissora. Que, inclusive, seja condicionada a sustentabilidade. Ou seja, pretende colaborar também ao estimular a busca por uma matriz econômica sustentável e já muito discutida, onde, quanto mais se preserva e se renova os recursos naturais, mais robusta, lucrativa e saudável se torna esta nova economia, a “Economia Sustentável” e suas práticas.

A corrida contra o tempo do mundo atual, inclusive com a mobilização de órgãos e governos mundiais deve ser no sentido de solucionar toda essa problemática antes do ponto do “não retorno”. Sendo esse um dilema real, e que pode acontecer já em 2029. Se nada, ou pouco, for feito.

Após anos de crescimento nos índices de desmatamento, degradação e queimadas na Amazônia, os cientistas alertam que o bioma pode estar perto de um ponto de não retorno. Um estudo escrito por uma coalisão de cientistas e líderes indígenas apontam para o colapso já em 2029.(Matéria do G1/GLOBO NEWA)

CLIQUE E VEJA:

DICA DE LEITURA!

Livro:

AMAZÔNIA NA ENCRUZILHADA

Autora: Míriam Leitão(Jornalista)

Por isso, neste natal 2023, a LUZIR vai lançar esse tema musical fundamental, que já está em produção, almejando um natal, uma vida, um futuro sem igual para todos nós, em um planeta seguro e saudável para nossos filhos e as gerações futuras.

AMAZÔNIA ‘Um canto pelo ar”

CANTEM!!!

Você tem, ou conhece uma banda, um cantor, um coral ou grupo vocal de qualquer formação, estilo ou gênero?

Convide-os para incluir nosso tema em seu repertório.

Já temos LETRA, CIFRA, PARTITURA e ÁUDIOS para apoiar essa preparação. E em breve uma produção musical profissional deste tema de grande relevância também estará disponível pra todos nós e todo o planeta.

Queremos que todos cantem pela AMAZÔNIA, pelo meio ambiente, inclusive pelo ar que respiramos e que ainda nos permite falar e cantar o que mais amamos.

Vamos todos cantar juntos essa canção?

Interessados, entrem em contato pelo WHATSAPP 11 97648-0818 ou pelo e-mail acaoluzir@gmail.com.

VEM, enquanto ainda podemos cantar!!!

Gestor Cultural

Conheça a Literatura de Cleyton Gonçalves:

A cultura reside

Reflexões sobre uma cultura libertária

“Não basta apenas ser e existir, reexistir, reconfigurar-se também é preciso.”

Arte do Pensar – Cleyton Gonçalves

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PLANO DE AÇÃO

Os municípios têm até o próximo dia 11 de Julho/2023 para enviar o plano de ação para receber os recursos da Lei Paulo Gustavo, após terem os planos aprovados.

“Onde a cultura se manifesta em abundância, há sensibilidades e uma maior variedade de riquezas, puramente humanas, também compartilhadas em abundância.”

A Lei Paulo Gustavo representa o maior investimento da história do Brasil no setor cultural duramente afetado pela pandemia do Covid 19. Por meio desta lei serão repassados 3.8 bilhões aos Estados, Municípios e Distrito Federal. Mas para isso será preciso enviar o Plano de Ação, onde constam as formas e previsões de valores a serem repassados aos Trabalhadores e Trabalhadoras da Cultura, principalmente os do segmento do audiovisual. O que será feito por meio de editais de seleção e premiação, onde também são previstas contrapartidas em forma de produções e experiências culturais, inclusive de formação para usufruto de todos os cidadão brasileiros interessados em consumir esses bens produzidos por artistas, produtores e demais profissionais das artes e da cultura e disponibilizados por cada ente federado.

Imagine os impactos de todos esses resultados da aplicação eficiente da LPG em todos os municípios do Brasil e o quanto isso refletirá nas pessoas, inclusive porque contagia positivamente a economia local de lugares mais distantes do país. Até em municípios onde nunca se viu incentivos financeiros direto na cultura local, e da forma descentralizada, como são previstos pela Lei Paulo Gustavo e Lei Aldir Blanc II, sendo que esta última, também aprovada, deverá seguir na sequência para aplicação. Nela prevê repasses de forma proporcional a todos os segmentos e manifestações artísticas e culturais brasileiras.

Outro fator positivo também, é que com isso, deve se ampliar as participações de agentes do setor nas discussões sobre políticas públicas de cultura, pois, com essa mobilização, em meio aos vários encontros para debates visando a construção coletiva de informações, soluções, bem como sugestões sobre como alcançar a todos os trabalhadores da foram mais justa possível e assim aplicar a LPG em seu desígnio original, assim, simultaneamente acontece um despertar de interesses nesses agentes, guiando-os a ocupação de seus lugares nos instrumentos participativos de suas cidades com protagonismo e visando o bem desta coletividade.

Ao menos é esse o cenário mais almejado. Que com a união e cooperação entre Gestores Públicos/Administração Pública e os agentes da Sociedade Civil que trabalham duramente, sendo os que mais vivem na pele, e que por isso melhor entendem a realidade nua e crua do setor cultural, sua vastidão e complexidades, assim, neste espírito de colaborativo, entre todos, com ações legítimas, desprendidas e bem direcionadas, juntos poderão transformar essas realidades locais para melhor geração de riquezas inigualáveis para o bem de nossa sociedade atual e das gerações futuras.

Se você é artista, produtor, gestor ou empreendedor cultural e ainda não entrou nessa atmosfera, sinto lhe dizer, mas isso não é justo consigo mesmo, nem com aqueles que ralam pra solucionar, sem você, problemas que são de todos. Independente de suas diferenças, conceitos e até considerando o seu concordar ou não sobre como as coisas se dão, tenha a certeza de que andará ao menos um pouquinho melhor com sua participação mais ativa possível nessas construções e lutas que devem ser coletivas.

Participe das discussões e construções a partir de grupos mobilizados em sua cidade.

Os melhores resultados dependem de você!

Seguirei atualizando sobre o andamento dos processos da Lei Paulo Gustavo em relação ao Plano de Ação no Brasil e Alto Tietê aqui nesse artigo.

Você pode acompanhar tudo por aqui!

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Expectativa de Uma Nova Gestão Pública de Cultura no Brasil

Em 2020 me dediquei à produção de um vídeo intitulado como; “Expectativa de Uma Nova Gestão Pública de Cultura no Brasil”.  Foi a contrapartida de um dos projetos selecionados pela Lei Aldir Blanc na categoria de Gestão Cultural, em sua aplicação em Poá/SP. Lei esta, criada para amenizar os impactos da pandemia do Covid 19, que atingiu principalmente o setor cultural.

 Nessa produção que não foi entregue por motivos já digeridos, mas, que foram injustos, indevidos, desproporcionais e que me trouxe danos, talvez irreparáveis, eu abordo sobre a importância da gestão compartilhada com base na boa governança.

Aqui gostaria de ofertar algumas informações sobre a tão sonhada gestão públicas da cultural pra você que lê minha coluna, para que ajude o setor cultural de sua cidade a alcançar momentos mais promissores, e que, por causa de gestões imaturas, frágeis e até mesmo arbitrárias, impede que até mesmo você, munícipe, de usufruir da arte feita por artista, produtores e coletivos culturais de sua própria cidade da forma mais qualificada e autêntica possível.

Para isso, vou tentar responder essas perguntas que eu mesmo me fiz durante meus estudos da pós-graduação em Gestão Cultural:

  • O que é governança?
  • No que ela pode colaborar para uma gestão descentralizada e mais promissora na lida com situações adversas, em meio a um setor diverso, de pessoas complexas e “multiculturais”, também “multiartísticas”, ativas, criativas, mas também críticas e em tempos tão sensíveis, inclusive adversos como esses e os do por vir?
  • Quais são os caminhos para potencializar um setor tão rico, como o cultural e permitir que ele flua continuamente, sem amarras e atravessamentos de parte daqueles que se dizem defensores da classe, sendo representantes do estado ou não?

A Governança, como todo bom gestor, administrador ou líder dedicado, mas sensível, deve saber, é a prática de uma gestão focada na conquista de bens coletivos, por meio de uma gestão horizontal, portanto, democrática, descentralizada e compartilhada.

Essa gestão almejada tem como matéria prima o diálogo permanente com todos os interessados. Na multinacional, esses interessados são chamados de stakeholders. Pessoas que são impactadas e que se interessam pelos resultados e que para isso interagem com os assuntos da empresa, influenciando e sendo influenciados por ela. Incluem; fundadores, gestores, administradores, fornecedores, trabalhadores e até mesmo o cliente.

Nesse imenso universo cultural, os interessados são desde a comunidade como um todo, mas principalmente os trabalhadores e profissionais das artes, da cultura e da criatividade. Sendo esse último, o elemento fundante, constitutivo e potencializador de toda arte. Pode se dizer, e de fato a criatividade, o bem que se multiplica quanto mais se usa, é o DNA de toda arte autêntica e transformadora.

E sim, pra gerir bem os segmentos das artes e da cultura é preciso inserir a criatividade nessa gestão que se dá pela boa governança. Indissociavelmente!

Pois é esse o papel da governança. Colaborar para conectar, dinamizar e mediar diálogos maduros e agregadores, permitindo a participação de todos os atores, agentes e com todos os envolvidos, visando a construção de soluções e benefícios para a coletividade. De forma descentralizada e abrangente.

A governança não permite nenhum tipo de imposição e também nunca irá impor nada. Pois tudo isso deve sabotar e ruir as relações e consequentemente dilacerar o setor e seus resultados positivos para o insucesso e infelicidade de todos.

Na sociedade de agora e do futuro, a do “ESG”, não há mais espaço para individualismos. Seja de uma pessoa, de uma família, de uma empresa ou da gestão pública de uma determinada área ou até mesmo do estado em todos os seus níveis de governo. Da cultura, considerando sua imensurável complexidade, menos ainda.

Pois então, essa nova gestão pública de cultura tão almejada, se concretiza integralmente dentro desses princípios e a partir dessa premissa da boa governança e sem o aditivo da política partidarista e nem enviesada pela seletividade ou arbitrariedade.

Agora, os caminhos para potencializar esse setor tão rico, como o da cultura e seus agentes tão diversos, e permitir que esse setor flua continuamente, sem amarras e atravessamentos, são seguramente definidos juntos. Com a participação da comunidade e desses agentes culturais organizados em suas várias frentes, como; coletivos, conselhos, instituições, empresas e demais instrumentos participativos fundamentais que representam os mais genuínos anseios e forças desta coletividade intrinsecamente humana chamada cultura.

Espero que tenha gostado da abordagem considerado de grande relevância.

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