HÁ CULTURA EM POÁ!

Compartilho aqui com vocês um curto diálogo sobre o que enfrentamos na cultura de Poá, mesmo diante de uma nova realidade no cenário cultural nacional, em que hoje, diante do retorno do Ministério da Cultura, em um governo que aprecia a cultura, e que, além disso, valoriza, defende e se empenha para garantir o que orienta nossa constituição federal de 1988, sobre a cidadania cultural. Inclusive, se faltava recursos para respaldar o setor cultural e criativo local, está aí. O dinheiro já está na conta da cidade.

Mesmo com tantos artistas e instituições culturais fazendo história nesta cidade e em tantas outras, Poá tem reprimido a vasta expressão cultural que nela habita. Tamanha são as riquezas, que o setor se sente sufocado diante das tantas mazelas, consequência da má gestão pública, sendo nada profissional e até mesmo negligente. Dada a importância da cultura e da própria arte para a existência e manutenção da vida humana, sendo esta tão fundamental, tanto quanto a saúde e educação, porque a cultura é parte indissociável destas, é preciso pensar e agir para uma verdadeira transformação desta realidade. Atitude esta que demanda urgência extrema.

Tanto é o valor e relevância da arte e da cultura para a vida humana, que o Estado Brasileiro em sua Constituição Federal de 1988, no artigo 215 e 216, manifesta a necessidade de reverenciar e de se referenciar à cultura e o papel deste “Brasil” e todos os seus níveis de governo, de garantir os direitos à cidadania cultural, de fomentar, de difundir e de apoiar o setor, suas produções e de preservar seu patrimônio e sua memória.

Não é o que vemos em uma Poá que no último dia 26 de março completou 75 anos. É inegável que há muito o que fazer para reparar tantos danos aos artistas, agentes e produtores culturais desta cidade. É preciso que haja uma predisposição de seus administradores, a fim de fazer o que precisa ser feito e assim, elevar a cultura, juntamente com nossa cidade, a ocupar o lugar que a ela pertence no cenário regional, nacional e até mundial.

Porém, agora, o que todo o setor, mobilizado, busca, é a garantia do mínimo. Que os recursos da LEI PAULO GUSTAVO e da PNAB, sejam seguramente garantidos em sua plenitude de aplicação, respeitando os princípios das mesmas de que ainda se refere à LEIS EMERGENCIAIS, que, no entanto, visam amenizar os danos causados pela pandemia do covid 19. Aqui reforço, que foi ainda mais lastimável este período sombrio que viemos, se considerar que existiu um governo anterior que além de desprezar, negligenciar a cultura e seus agentes, a atacava, a sabotava durante todo o seu mandato, e como se não bastasse, o órgão mais potente e fundamental para normalização, condução e garantia do mínimo dos trabalhos qualificadas de manutenção das políticas culturais no país, deixou de existir por estes longos anos.

Fechado esses parênteses sobre a cultura nacional e suas turbulências nestes referidos anos tão sombrios, voltamos os olhares para Poá, esta cidade que almejamos que se torne uma Joia Legítima, Autêntica e Reluzente em todas as áreas em breve, no entanto, receamos viver o mesmo dilema mencionado acima.

Tendo em vista, que os recursos do próprio município para o setor cultural sempre foram insuficiente, agora que há recursos para investir no setor, inclusive disponíveis e advindas de fontes externas, é possível que sejam perdidos por não cumprir os ritos legais determinados, prazos e falta da gestão adequada, ou até mesmo a aplicação inadequada e distanciada da realidade local?

Lamentavelmente, sim, é possível que o setor cultural de Poá sofra mais esses danos e prejuízos!

Como prova do percurso e seus resultados até aqui, no que se refere a LEI PAULO GUSTAVO, que ampara o setor cultural, mas, principalmente o AUDIOVISUAL, POÁ, teve os editais tardiamente lançados, que por sinal, com várias implicações, que mesmo assim, por falta de divulgação, entre outras questões, teve que ser prorrogado, no entanto, como se não bastasse, até o momento atual não saíram os resultados previstos para o dia 18 de MARÇO/2024, segundo a nova portaria, onde constam aquele cronograma com os prazos. Até o momento, ainda não se sabe quando sairão esses resultados pois, não foram emitidas, nem mesmo uma nota, um comunicado oficial da gestão municipal, que tentasse tranquilizar toda uma classe de trabalhadores e trabalhadoras da cultura.

No mesmo período em que se vê gastar rios de dinheiro público para pagar artistas externos para se apresentar em agendas esvaziadas de público, como foi bastante noticiado na cidade e região, durante a referida comemoração do aniversário da cidade. Que embora não menos importante, o contexto precisaria de maior sensibilidade na condução e ordem, até mesmo urgência de prioridades.

Agora, entre tantas e tantas urgências para a cultura local, Poá precisa reunir seus artistas, dialogar, cumprir a agenda das escutas públicas e desenvolver o plano de aplicação dos recursos da PNAB, que nesse caso, serão disponibilizados por CINCO ANOS, que inclusive, tem os recursos já depositados em conta do município. Dá até arrepio só de pensar que resta pouco tempo para cumprir todas as etapas com qualidade suficiente para garantir uma aplicação justa dos recursos durante o período, e que sem isso, o mais grave que pode ocorrer é a devolução desses recursos.

Expondo aqui que são MAIS DE DUAS DÉCADAS, mais precisamente mais de 25 Anos, atuando diretamente na cultura de Poá. Fora toda a colaboração em atividades da própria secretaria de cultura, como é o caso da colaboração na Preparação Vocal do Coral Municipal, Jurado no Festival de Música de 2006, como multiartista, produtor e gestor cultural, professor de música, instrutor de canto, percepção musical, regência e instrumentos em escolas e instituições sociais da cidade. Inclusive levando crianças e jovens para representar Poá em festival nacional, com o mérito de serem selecionados após um trabalho intenso de inteira dedicação. Contando também com a capacitação em música para Professores da Rede Municipal de Ensino através da Secretaria de Educação e muito mais.

Inclusive, na composição do conselho municipal de cultura, participação ativa no fórum permanente de cultura, coordenação da Setorial de Literatura, membro do Grupo de Trabalho de Implementação da Lei Aldir Blanc, Delegado representando Poá na IV Conferência Estadual de Cultura, entre tantas outras contribuições.

Que incluem ainda, a fundação da Instituição Ação Luzir Sociocultural, da Organização, Produtora e Gestora Cultural Brilharte Transformam, que conta com um Programa Cultural já bastante robusto em desenvolvimento desde 2006, Editora B.E e o BCA Centro de Artes, que mesmo fechado por causa da pandemia do covid 19 e outras conturbações, tem atendido em sua Jornada de Retorno, que será em breve.

Além disso, entre tantas outras contribuições, em meu histórico de luta pela Cultura de Poá está àquela empenhada a fim de colaborar para a efetivação de Políticas Públicas Consistentes e Permanentes, dedicada neste mesmo período.

Diante de tudo isso, e com a propriedade de quem NÃO SERÁ CANDIDATO NAS ELEIÇÕES 2024, mas, a de quem se dedicou por tantos anos, e continuará lutando por nossa cultura, almejando uma nova realidade positiva e de maior progresso contínuo, faço então vários questionamentos:

Será quando iremos vencer essas mazelas?

Será quando tratarão com respeito e darão o devido valor aos artistas, trabalhadores e a todo o patrimônio cultural local?

Até quando teremos gestões desastrosas, muitas vezes regidas meramente pela política partidarista, pela troca de favores e marcadas pela negligência que inclusive por consequência afeta os instrumentos participativos, legalmente constituídos, e, portanto, legítimos, drenando as energias e inspirações, ao mesmo tempo em que prejudica o progresso de todo um imenso setor fundamental em nossa sociedade e comunidade?

Até quando teremos que lidar com gestões superficiais e que suprimem a efetivação de políticas públicas de cultura sólidas, contínuas e permanentes?

Quando isso acontecer, quando todas essas perguntas forem ao menos respondidas, a cultura de Poá vai parar de sangrar, iniciando assim seus processos de regeneração e progressos!

E, ao invés de sempre ter que viver ocupados, tomando tanto de seu precioso tempo, de certo modo, se distanciando do fazer artístico e cultural, que tanto amo, para se defender e lutar pela garantia dos direitos culturais, destes, e dos cidadãos poaense, os talentosos artistas e criativos desta cidade irão progredir ainda mais, irão produzir arte e cultura de forma ainda mais abrangente, coroando esta cidade com ainda mais riquezas inimagináveis, elevando-a a lugares jamais vistos e melhorando a qualidade de vida de todos os munícipes.

Porque, há cultura em Poá.

Estamos sufocados, mas, não mortos.
A esperança ainda nos inspira. E acreditamos.
Amanhã será um novo dia.
A Cultura de Poá certamente irá brilhar!

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AÇÃO LUZIR

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LUZIR em “Um Natal Sem Igual”

A Ação Luzir – Instituição Missionária Sociocultural Cristã prepara um natal diferente. Será a vez de lançar luzes não somente nas casas, praças, comércios e nas árvores natalinas de cada uma de nossas famílias.

Com a ação “Um natal sem igual”, esta instituição social e sociocultural, sem fins lucrativos, deve lançar luzes na consciência de cada pessoa, sejam elas crianças, jovens ou adultos, no que se refere a preservação ambiental e a consequente sustentabilidade do planeta. Através dela, a LUZIR deve lançar o primeiro e principal tema do projeto socioambiental AMAZÔNIA “Um canto pelo ar”, de mesmo nome. A produção, já em andamento, deve contar com a participação de membros da BBANDA, BANDA LUZIR, músicos e cantores convidados, inclusive, crianças e jovens da Região do Alto Tietê.

A AMAZÔNIA, principal floresta e bioma do mundo, é a referência desse projeto, porém, o mesmo corresponde a uma luta mais abrangente pela preservação ambiental no mundo inteiro. Incluindo a luta contra o tempo para tornar as ações do homem cada vez menos nocivas e mais conscientes. Visando contribuir com a ampliação de soluções sustentáveis e seguros, em respostas às graves consequências do uso desenfreado dos recursos naturais e das queimadas, muitas delas criminosas e que já tem causado muitos colapsos no clima e por conta disso, ocasionando outras tragédias ambientais, econômicas, materiais e humanas jamais vistas.

Com o projeto AMAZÔNIA “Um canto pelo ar” a Ação Luzir pretende promover discussões profundas e abrangentes sobre a possível e indispensável mudança dos hábitos desta cultura capitalista e econômica enraizada em um formato que destrói o meio ambiente, contribuindo para a rápida transição desta economia, que ainda se sustenta na destruição das riquezas naturais, em sua exploração predatória, para uma economia ambientalmente segura e ainda mais promissora. Que, inclusive, seja condicionada a sustentabilidade. Ou seja, pretende colaborar também ao estimular a busca por uma matriz econômica sustentável e já muito discutida, onde, quanto mais se preserva e se renova os recursos naturais, mais robusta, lucrativa e saudável se torna esta nova economia, a “Economia Sustentável” e suas práticas.

A corrida contra o tempo do mundo atual, inclusive com a mobilização de órgãos e governos mundiais deve ser no sentido de solucionar toda essa problemática antes do ponto do “não retorno”. Sendo esse um dilema real, e que pode acontecer já em 2029. Se nada, ou pouco, for feito.

Após anos de crescimento nos índices de desmatamento, degradação e queimadas na Amazônia, os cientistas alertam que o bioma pode estar perto de um ponto de não retorno. Um estudo escrito por uma coalisão de cientistas e líderes indígenas apontam para o colapso já em 2029.(Matéria do G1/GLOBO NEWA)

CLIQUE E VEJA:

DICA DE LEITURA!

Livro:

AMAZÔNIA NA ENCRUZILHADA

Autora: Míriam Leitão(Jornalista)

Por isso, neste natal 2023, a LUZIR vai lançar esse tema musical fundamental, que já está em produção, almejando um natal, uma vida, um futuro sem igual para todos nós, em um planeta seguro e saudável para nossos filhos e as gerações futuras.

AMAZÔNIA ‘Um canto pelo ar”

CANTEM!!!

Você tem, ou conhece uma banda, um cantor, um coral ou grupo vocal de qualquer formação, estilo ou gênero?

Convide-os para incluir nosso tema em seu repertório.

Já temos LETRA, CIFRA, PARTITURA e ÁUDIOS para apoiar essa preparação. E em breve uma produção musical profissional deste tema de grande relevância também estará disponível pra todos nós e todo o planeta.

Queremos que todos cantem pela AMAZÔNIA, pelo meio ambiente, inclusive pelo ar que respiramos e que ainda nos permite falar e cantar o que mais amamos.

Vamos todos cantar juntos essa canção?

Interessados, entrem em contato pelo WHATSAPP 11 97648-0818 ou pelo e-mail acaoluzir@gmail.com.

VEM, enquanto ainda podemos cantar!!!

Gestor Cultural

Conheça a Literatura de Cleyton Gonçalves:

A cultura reside

Reflexões sobre uma cultura libertária

“Não basta apenas ser e existir, reexistir, reconfigurar-se também é preciso.”

Arte do Pensar – Cleyton Gonçalves

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PLANO DE AÇÃO

Os municípios têm até o próximo dia 11 de Julho/2023 para enviar o plano de ação para receber os recursos da Lei Paulo Gustavo, após terem os planos aprovados.

“Onde a cultura se manifesta em abundância, há sensibilidades e uma maior variedade de riquezas, puramente humanas, também compartilhadas em abundância.”

A Lei Paulo Gustavo representa o maior investimento da história do Brasil no setor cultural duramente afetado pela pandemia do Covid 19. Por meio desta lei serão repassados 3.8 bilhões aos Estados, Municípios e Distrito Federal. Mas para isso será preciso enviar o Plano de Ação, onde constam as formas e previsões de valores a serem repassados aos Trabalhadores e Trabalhadoras da Cultura, principalmente os do segmento do audiovisual. O que será feito por meio de editais de seleção e premiação, onde também são previstas contrapartidas em forma de produções e experiências culturais, inclusive de formação para usufruto de todos os cidadão brasileiros interessados em consumir esses bens produzidos por artistas, produtores e demais profissionais das artes e da cultura e disponibilizados por cada ente federado.

Imagine os impactos de todos esses resultados da aplicação eficiente da LPG em todos os municípios do Brasil e o quanto isso refletirá nas pessoas, inclusive porque contagia positivamente a economia local de lugares mais distantes do país. Até em municípios onde nunca se viu incentivos financeiros direto na cultura local, e da forma descentralizada, como são previstos pela Lei Paulo Gustavo e Lei Aldir Blanc II, sendo que esta última, também aprovada, deverá seguir na sequência para aplicação. Nela prevê repasses de forma proporcional a todos os segmentos e manifestações artísticas e culturais brasileiras.

Outro fator positivo também, é que com isso, deve se ampliar as participações de agentes do setor nas discussões sobre políticas públicas de cultura, pois, com essa mobilização, em meio aos vários encontros para debates visando a construção coletiva de informações, soluções, bem como sugestões sobre como alcançar a todos os trabalhadores da foram mais justa possível e assim aplicar a LPG em seu desígnio original, assim, simultaneamente acontece um despertar de interesses nesses agentes, guiando-os a ocupação de seus lugares nos instrumentos participativos de suas cidades com protagonismo e visando o bem desta coletividade.

Ao menos é esse o cenário mais almejado. Que com a união e cooperação entre Gestores Públicos/Administração Pública e os agentes da Sociedade Civil que trabalham duramente, sendo os que mais vivem na pele, e que por isso melhor entendem a realidade nua e crua do setor cultural, sua vastidão e complexidades, assim, neste espírito de colaborativo, entre todos, com ações legítimas, desprendidas e bem direcionadas, juntos poderão transformar essas realidades locais para melhor geração de riquezas inigualáveis para o bem de nossa sociedade atual e das gerações futuras.

Se você é artista, produtor, gestor ou empreendedor cultural e ainda não entrou nessa atmosfera, sinto lhe dizer, mas isso não é justo consigo mesmo, nem com aqueles que ralam pra solucionar, sem você, problemas que são de todos. Independente de suas diferenças, conceitos e até considerando o seu concordar ou não sobre como as coisas se dão, tenha a certeza de que andará ao menos um pouquinho melhor com sua participação mais ativa possível nessas construções e lutas que devem ser coletivas.

Participe das discussões e construções a partir de grupos mobilizados em sua cidade.

Os melhores resultados dependem de você!

Seguirei atualizando sobre o andamento dos processos da Lei Paulo Gustavo em relação ao Plano de Ação no Brasil e Alto Tietê aqui nesse artigo.

Você pode acompanhar tudo por aqui!

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Saiba de mim por mim!!!

É bem provável que quem fala de forma tendenciosa e irresponsavelmente sobre o outro, não tenha nenhuma história mais interessante sobre si pra contar.”

Arte do Pensar – Cleyton Gonçalves

Muitas vezes as pessoas querem falar do outro e mesmo que seja de um modo bem intencionado, possivelmente não consiga expressar genuinamente quem o outro é.

Porque, fato é que ninguém conhece ninguém, por mais íntimo que seja.

O caos se torna, quando alguém que não lhe tem apreço, muitas vezes nem afinidade, nem respeito, inclusive sem nunca lhe ter dado a oportunidade de um dedinho de prosa, nem que seja por acidente, se assume como o criador da grande obra que é você, e fala sobre você com uma propriedade de tão alto nível que muitas vezes até você mesmo se impressiona, e com isso, até chega a duvidar se você é quem acreditou ser e se dedica a se construir por toda uma vida, ou, dada a precisão do posicionamento,  neste embaraço, acaba sendo seduzido a acreditar mais nessa versão criada e muitas vezes tendenciosa sobre você, tem em vista que é esta sua própria essência, a que emana unicamente de ti, a única verdade que almeja compartilhar com todos.

Se você, que é o principal protagonista de sua própria vida e sua história, chega a ficar balançado em meio a tantas informações sintéticas, por mais convincentes que sejam, imagine aquele que ouve estas pessoas que se colocam como as detentoras da grande, absoluta e única verdade sobre ti?

E aqui me lembro de vezes em que pessoas falaram de mim, me descreveram em minha frente. Em algumas vezes e lugares achei apropriado corrigi-las em tempo real, em outros, me calei completamente e me afastei, pois, foi frustrante reconhecer que em alguns casos andamos por tanto tempo juntos, e que por algum motivo, demonstrou que  desconhecia tanto sobre mim. Certamente, isso ocorreu contigo que lê agora esse artigo. Mas te acalma, todos passamos por isso em todos os nossos relacionamentos.

Não nos esqueçamos que até eu e você arriscamos muito ao falar sobre alguém, é justamente por isso que certo dia tomei esse posicionamento de escrever essa reflexão que também me ajuda a tomar esse cuidado. Pois, quando falamos de alguém, muitas vezes a única verdade inserida na essência de nossa fala, é que exatamente ali, falamos e revelamos mais do que particularmente pensamos ou sentimos por esse alguém. Contudo, isso não representa; nem um fato, nem um dado patenteado como verdade.

Embora as pessoas digam muito sobre quem são em suas próprias palavras verbalizadas despretensiosamente por aí, por ações, atitudes e até posturas tomadas diante de várias situações, acontecimentos ou posicionamentos por meio de suas próprias vidas e escolhas particulares, só elas mesmas podem contar sua própria história real de si, para alguém disposto a ouví-las com empatia, desprendidamente e respeito.

Em resumo, ninguém está apto a falar de alguém, menos ainda em se posicionar como porta-voz da verdade sobre o outro, seja qual for a intenção.

Por isso a necessidade de refletirmos sobre a mensagem; “Saiba de mim por mim”.

VEJA:

Se por acaso lhe interessar me conhecer ou receber alguma informação sobre mim, jamais ouça alguém que não sou eu. Ou então ouça com muito critério. Pois, não há ninguém que saiba mais sobre mim do que eu mesmo. Venha direto na fonte.

Sou especialista em mim, minha vida e minha própria história. Pois eu mesmo a vivo em cada detalhe com muita dedicação e satisfação. Me assumo como “autor” de minha própria história e reconheço que não a escrevo sozinho.

Mas, no que se refere a meu eu particular, para melhor se informar e de forma legítima, autêntica e completa, me procure sempre que precisar, por favor. Pois, somente eu tenho a competência necessária para falar sobre mim.

Ninguém mais está autorizado a me representar, sendo o porta-voz de minha vida, nem em nenhuma de minhas áreas de atuação, formação, experiência, relações e projetos de vida. Nem em nenhum lugar de nossa sociedade, por mais próximo que seja.

A você que se arriscar a noticiar ‘irresponsavelmente” sobre mim, sem minha autorização, poderá ser indiciado por plágio e, se for o caso, processado por desinformação, calúnia ou até difamação.

A você que por ventura acreditar e além de tudo replicar por aí essas prováveis notícias não autênticas sobre mim, será considerado cúmplice, cabendo a ti a mesma sentença. E responderá por eventuais danos a minha reputação, a minhas dignidade humana e até profissional.

Eu tenho provas cabais de quem sou e posso provar diante de qualquer tribunal ou júri.

Apesar de todas as adversidades e os desafios horrorosos, desproporcionais e até injustos aos quais me vi submetido durante toda minha vida até aqui, sei bem o quanto tenho trabalhado arduamente para me tornar a melhor versão de mim.

Quem me conhece, valoriza e respeita pode testemunhar bem sobre isso.

Há um desejo muito profundo de ser e fazer de minha curta vida na terra uma experiência agregadora pra mim, pra todos que eu tenha contato, inclusive pra quem quiser usufruir de algumas das partícula de mim impressas na arte que emano.

Sou responsável por minha própria vida e história. Não me furto dessa incumbência por um só segundo e quero que saiba que não permito que ninguém assuma o direito de sabotá-la. Nem minha vida, nem minha história e essa minha existência particular.

E nem aceito que diminuam e nem mesmo diluam meus esforços.

Obrigado!

Atenciosamente

Cleyton Souza Gonçalves

Desde 1983.

CHAME QUANDO QUISER!

Se quiser falar diretamente com o Gestor Cultural Cleyton Gonçalves, chame-o no WhatsApp 11 97648-0818.

Se estiver em seu site; cleytongoncalves.com.br, basta clicar no ícone do whatsapp no canto inferior direito da tela.

IMPORTANTE VOCÊ SABER

Essa produção é pra uso livre!

INCLUA SEU NOME E SEU ANO DE NASCIMENTO.

SÓ NÃO SE ESQUEÇA DE MENCIONAR O AUTOR NO FINAL DO TEXTO NA SEGUINTE FORMA.👇🏾

(Uma reflexão de Cleyton Gonçalves Gestor Cultural para o Projeto “Arte do Pensar”/Programa Aculturação).

Espero que tenha gostado da abordagem considerada de grande relevância.

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A cultura reside

Reflexões sobre uma cultura libertária

Hoje, como em todos o 07 de Setembro, o Brasil celebra sua independência. Nesse espírito que evoca o patriotismo sensato e os sentimentos mais fervorosos de uma nação que superou tantas adversidades em sua democracia e garantia de direitos, gostaria de chamar atenção para a cultura e a liberdade que dela emana. Se é que ela mesma, lá de dentro da gente, não se torna a presunção e a consciência de nossa própria liberdade. Por certo, nesses diálogos provocantes, podemos, cada um de nós, concretizarmos essa nossa própria compreensão sobre a importância da cultura em nós, em nossa liberdade e para nosso ser, nosso existir e até mesmo reexistir em nossas dimensões de nós em nossos ciclos de evolução e maturidade.

Iniciamos essa reflexão dirigindo nosso pensar à cultura que vivíamos antes mesmo de saber que era cultura, lá em tempos remotos, ao menos para reafirmar que a cultura, como parte indissociável de todo ser humano, sempre foi e será, portanto, indispensável à manutenção da vida. E se pensarmos, jamais negligenciaremos, nem esse fato e nem mesmo nos esqueceremos do poder que a cultura exerce em nossa evolução pelo simples fato de ela residir, ou mesmo, de ela resistir, independente dos poderes que ameaçam esta cultura em nós, de forma equivocada e prepotente.

Sabe-se que muitos destes líderes em seus poderes constituídos através da escolha do povo e ainda aqueles que se impuseram, já se acharam imponentes o suficiente para determinar o que pode ou não ser cultura, se o povo pode ou não usufruir desta, inclusive em qual deveria ser as dimensões ou intensidade deste usufruto de seus direitos culturais, que de certo são inalienáveis.

Evidentemente que estes desconheciam o fato de que esta sempre será uma batalha invencível. Pois, limitando-se a cultura, limita-se o povo, extinguindo-se a cultura, extingue-se fatalmente a sociedade. E, certamente nesta luta por sua sobrevivência a cultura prevalecerá e deve poupar-nos da morte quando ela for iminente e pela simples razão de sermos sua única e natural habitação.

Com a promulgação da Constituição de 88 o estado brasileiro acertou em cheio em regulamentar seu dever, sem dúvida alguma. Porém, infelizmente, somente a intenção de garantir esses direitos é insuficiente em si, pois, como vimos em algumas fases obscuras da história de nossa democracia, antes e até mesmo depois da promulgação da lei que trata dos direitos à cidadania cultural. Obviamente, não podemos entender, compreender e até mesmo praticar essa democracia em sua relação intimamente política, em que o estado diz que pode ou não garantir, permitir ou simplesmente apoiar, pois é indispensável antes de tudo que esta estenda-se para a consciência de que a cultura representa uma liberdade congênita da pessoa humana para a expressão máxima de sua existência, de sua identidade e de sua dignidade.

Quando lançamos olhares críticos na história do Brasil e da humanidade, vemos sangue e muitas mortes ocasionadas por duas dimensões de forças. Por um lado “poderosos” que se diziam donos de pessoas, suas culturas e valores, de outro lado, pessoas energizadas de corpo e alma motivados pelo senso de pertencimento e de preservação de suas raízes, saberes, identidade, enfim, por sua própria cultura e pela preservação de suas origens. Pessoas que resistiram, ainda resistem e continuarão a resistir enquanto durar a sociedade, a fim de defender o único e fundamental direito, que é o de ser, o de existir e expressar suas verdades.

Esses dados, por si só, servem de alerta para os líderes autoritários. A cultura não permite nenhum tipo de submissão forçada, intimidatória, escravocrata, reducionista, marginalizadora, perversa e nem excludente. A cultura que está dentro de cada um, sabe decidir por si só a quem e como se submeter. O poeta, o palhaço, o índio e toda criança exemplificam bem como a cultura gosta de ser tratada, pois, a fim de manifestar a maior de suas virtudes que é a sua liberdade. Portanto, a cultura tem como principal sinônimo a liberdade. E esta cultura que está aqui, dentro de cada pessoa, deve lembrar que independente das leis humanas, por meio da lei natural, portanto, a lei maior, já está posto que todas as pessoas sejam livres.

Fato é que a cultura reside. Ela reside em todo homem e mulher, e em todas as compreensões que se têm sobre a complexa diversidade e das belezas do ser masculino e feminino. A cultura não se tornará refém de nenhuma mente brilhante, de nenhuma supremacia e poder meramente terreno que tentar subordiná-la, almejando usurpar sua liberdade. Pois, a cultura está condicionada, predestinada a defender apenas a dimensão da alma inventiva, criativa e originalmente humana, justamente aí, na apropriação, expressão e prática de sua liberdade individual, no sentido de ter a relevância de um  indivíduo em sua integralidade. Uma vez usufruindo desta consciência máxima do poder de sua liberdade humana, emanada inclusive de sua própria cultura e seus valores inegociáveis, saberá muito bem se portar diante das liberdades do outro em todas as suas dimensões e aplicações desta mesma liberdade nos diversos relacionamentos também inseparáveis coexistir na vida em comunidade.

JÁ DIZIAM…

“ A cultura assusta muito. É uma coisa apavorante para os ditadores. Um povo que lê nunca será um povo de escravos.”

Antônio Lobo Antunes – Escritor e Psiquiatra português

“Um povo sem conhecimento, saliência de seu passado histórico, origem e cultura é como uma árvore sem raízes.”

Bob Marley – Cantor e Compositor Jamaicano

É na liberdade de manifestar sua cultura, como defende a própria constituição federal de 88, em seu artigo 215, que revela a maior consciência e prática da independência de um povo verdadeiramente livre. Não se pode, por nenhuma astúcia ou pretexto se sobrepor, ou até mesmo tentar subverter esta que é a maior revelação do significado de ser humano inseparável de sua cultura, pois negá-la, ignorá-la é eliminar o próprio homem em seu papel de existir e espontaneamente se reafirmar ao mundo através de quem é.

Portanto, a cultura reside. Ela mora em si, porém só sobrevive porque está a morar dentro de cada um de nós. É nosso fundamento, visto que ela foi estabelecida ao mesmo tempo em que se estabeleceu a humanidade.

Nada mais justificaria a alma humana estar tão sedenta em alimentar-se dos nutrientes das mais amplas e diversas experiências e significações que por meio da cultura são elucidadas, para que assim possa naturalmente identificar-se e expressar-se como gente.

Nada mais justificaria lutar tanto pra sobreviver conectado às raízes que nutrem as mais profundas e longínquas memórias e inspirações disponíveis para cada ser consciente e protagonista em seu papel como principal agente de seus próprios processos de aperfeiçoamento como pessoa em suas mais variadas ramificações do ser e desse tão mencionado existir, mas também no de reexistir, no sentido de que ao mesmo tempo ressignifica-se, se reformula constantemente no percurso de sua vida.

Portanto, que se reconheça e respeite essa independência de cada ser. Que cada pessoa; seja na família, nas empresas, em grupos de amigos, ou inevitavelmente também em grupos de pessoas que não se identificam, que líderes, os governos e o próprio estado reconheça a necessidade de se reafirmar essa liberdade “individual”. Que esta seja garantida, sim, em leis, mas que seja defendida e promovida como a maior e mais legítima verdade aqui, no meio da sociedade, em todas as suas camadas e em toda sua plenitude.

Que se faça isso valer, principalmente porque a cultura reside e está aqui pra nos lembrar que sem liberdade jamais existiremos e que para isso, não é necessário mais haver nenhum tipo de guerra, nem sangue, nem mortes.

“Não basta apenas ser e existir, reexistir, reconfigurar-se também é preciso.”

Cleyton Gonçalves – Gestor Cultural

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Vote o PPA pela cultura

Agora é hora de definir o orçamento da cultura para os próximos 4 anos. Participe votando nas propostas do PPA(PLANO PLURIANUAL), e ajude o setor a alcançar um orçamento que melhor corresponda às suas necessidades de investimento por parte do estado brasileiro, tendo em vista as garantias de direitos à cidadania cultural. Sabendo também, que isso não significa prover o usufruto dos bens culturais, inclusive a vasta produção, apenas para pessoas diretamente inseridas nos processo, mas, isso representa a garantia do acesso facilitado à cultura por parte de todo o cidadão e cidadã brasileiros. Viabilizando o progresso do setor e assim permitir que este contribua cada vez mais com a economia do país, se consolidando progressivamente como o setor que mais impacta positivamente o PIB, como um dos que mais emprega e produz bens culturais diversos, inclusive criativos, além de econômicos. Pois é importante sempre lembrar que a cultura é o principal agente na qualidade de vida de todas as pessoas de nossa sociedade.

Saiba que todo esse progresso só será possível se forem aprovadas propostas e programas de real valor e que de fato contribuam para a execução da responsabilidade do estado, estabelecidas pela Constituição Federal sobre os direitos cultuais da população do Brasil.

Extraí, do site gov.br, algumas informações esclarecedoras sobre o PPA 2024-2027, Veja:

O que é o Plano Plurianual (PPA) 2024-2027?

O Plano Plurianual (PPA) é um documento que está previsto na Constituição de 1988. Ele é elaborado de quatro em quatro anos, sempre no primeiro ano de mandato do presidente. O PPA define metas, diretrizes e programas do Governo. Em 2023, ele será elaborado com apoio aberto da população por meio da plataforma Brasil Participativo. O PPA deve ser entregue às(aos) senadoras(es) e deputadas(os) no Congresso Nacional até 31 de agosto de 2023, junto à Lei Orçamentária Anual (LOA).

O que é o PPA participativo?

É uma iniciativa do Governo Federal, que está proporcionando a elaboração do Plano Plurianual (PPA) com participação da sociedade, seja por meio de conselhos participativos, associações, sindicatos e ONGs, seja de forma direta pela população, por meio da participação digital. De 2003 a 2016, o Brasil teve experiências de participação social bem-sucedidas. Em 2023, é hora de abrir as portas da participação social novamente.

Quem pode participar?

  • Cidadãs e cidadãos com cadastro no Gov.Br;
  • Cidadãs e cidadãos, via Plenárias Presenciais/Territoriais promovidas pelo governo;
  • Integrantes de conselhos nacionais como os de Saúde, Educação, Direitos Humanos, Agricultura Familiar, Segurança Alimentar e Habitação, entre outros.

(FONTE: gov.br)

Agora é hora de VOTAR PELA CULTURA!

Veja os principais LINKS a serem consideradas para você, ajudar a levar para o Governo Federal as Propostas mais relevantes para cultura e contamos muito com sua contribuição votando em todas elas, e, depois disso, nas demais que também achar fundamentais.

CLIQUE NO LINK, ACESSE O PORTAL GOV.BR E VOTE!

Nosso prazo está curtíssimo, temos somente até dia 14 de Julho/2023 para alcançarmos 50 Mil votos.

AJUDA AÍ!!!

Siga os links:

É isso aí…

As 5 Propostas mais votadas serão apresentadas ao Presidente Lula em agosto em Brasília e podem se tornar Lei

Para atingir a Meta das mais votadas, precisamos chegar em 50 Mil. A votação encerra dia 14/07/2023 às 23h59min.

VOTEM EM 3 PROPOSTAS!!!

PROPOSTA 01

Política Nacional Cultura Viva- Pontos de Cultura

Orçamento 0,02%\Ano

R$ 1.096.560.972,27/ano

https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/programas/f/2/proposals/4327

PROPOSTA 02

Cultura, Arte Tecnologia e Inclusão Digital, Diversidade, Acessibilidade e Sustentabilidade Territorial.

Orçamento 0,5%\Ano.

R$ 27.414.024.306,68/ano

https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/programas/f/2/proposals/5486

PROPOSTA 03

2% Em 4 anos do orçamento federal para a Cultura.

R$ 109.656.097.226,74 

https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/programas/f/2/proposals/1670

VOTEM E 3 PROGRAMAS!

PROGRAMA 01

5186 Direito à Cultura

https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/programas/f/1/proposals/26Vote

PROGRAMA 02

3678 Consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – SNCTI

https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/programas/f/1/proposals/22

PROGRAMA 03

5089 Agricultura Familiar e Agroecologia

https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/programas/f/1/proposals/43

Vamos fazer nossa parte.

O futuro da cultura depende de nós.

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Expectativa de Uma Nova Gestão Pública de Cultura no Brasil

Em 2020 me dediquei à produção de um vídeo intitulado como; “Expectativa de Uma Nova Gestão Pública de Cultura no Brasil”.  Foi a contrapartida de um dos projetos selecionados pela Lei Aldir Blanc na categoria de Gestão Cultural, em sua aplicação em Poá/SP. Lei esta, criada para amenizar os impactos da pandemia do Covid 19, que atingiu principalmente o setor cultural.

 Nessa produção que não foi entregue por motivos já digeridos, mas, que foram injustos, indevidos, desproporcionais e que me trouxe danos, talvez irreparáveis, eu abordo sobre a importância da gestão compartilhada com base na boa governança.

Aqui gostaria de ofertar algumas informações sobre a tão sonhada gestão públicas da cultural pra você que lê minha coluna, para que ajude o setor cultural de sua cidade a alcançar momentos mais promissores, e que, por causa de gestões imaturas, frágeis e até mesmo arbitrárias, impede que até mesmo você, munícipe, de usufruir da arte feita por artista, produtores e coletivos culturais de sua própria cidade da forma mais qualificada e autêntica possível.

Para isso, vou tentar responder essas perguntas que eu mesmo me fiz durante meus estudos da pós-graduação em Gestão Cultural:

  • O que é governança?
  • No que ela pode colaborar para uma gestão descentralizada e mais promissora na lida com situações adversas, em meio a um setor diverso, de pessoas complexas e “multiculturais”, também “multiartísticas”, ativas, criativas, mas também críticas e em tempos tão sensíveis, inclusive adversos como esses e os do por vir?
  • Quais são os caminhos para potencializar um setor tão rico, como o cultural e permitir que ele flua continuamente, sem amarras e atravessamentos de parte daqueles que se dizem defensores da classe, sendo representantes do estado ou não?

A Governança, como todo bom gestor, administrador ou líder dedicado, mas sensível, deve saber, é a prática de uma gestão focada na conquista de bens coletivos, por meio de uma gestão horizontal, portanto, democrática, descentralizada e compartilhada.

Essa gestão almejada tem como matéria prima o diálogo permanente com todos os interessados. Na multinacional, esses interessados são chamados de stakeholders. Pessoas que são impactadas e que se interessam pelos resultados e que para isso interagem com os assuntos da empresa, influenciando e sendo influenciados por ela. Incluem; fundadores, gestores, administradores, fornecedores, trabalhadores e até mesmo o cliente.

Nesse imenso universo cultural, os interessados são desde a comunidade como um todo, mas principalmente os trabalhadores e profissionais das artes, da cultura e da criatividade. Sendo esse último, o elemento fundante, constitutivo e potencializador de toda arte. Pode se dizer, e de fato a criatividade, o bem que se multiplica quanto mais se usa, é o DNA de toda arte autêntica e transformadora.

E sim, pra gerir bem os segmentos das artes e da cultura é preciso inserir a criatividade nessa gestão que se dá pela boa governança. Indissociavelmente!

Pois é esse o papel da governança. Colaborar para conectar, dinamizar e mediar diálogos maduros e agregadores, permitindo a participação de todos os atores, agentes e com todos os envolvidos, visando a construção de soluções e benefícios para a coletividade. De forma descentralizada e abrangente.

A governança não permite nenhum tipo de imposição e também nunca irá impor nada. Pois tudo isso deve sabotar e ruir as relações e consequentemente dilacerar o setor e seus resultados positivos para o insucesso e infelicidade de todos.

Na sociedade de agora e do futuro, a do “ESG”, não há mais espaço para individualismos. Seja de uma pessoa, de uma família, de uma empresa ou da gestão pública de uma determinada área ou até mesmo do estado em todos os seus níveis de governo. Da cultura, considerando sua imensurável complexidade, menos ainda.

Pois então, essa nova gestão pública de cultura tão almejada, se concretiza integralmente dentro desses princípios e a partir dessa premissa da boa governança e sem o aditivo da política partidarista e nem enviesada pela seletividade ou arbitrariedade.

Agora, os caminhos para potencializar esse setor tão rico, como o da cultura e seus agentes tão diversos, e permitir que esse setor flua continuamente, sem amarras e atravessamentos, são seguramente definidos juntos. Com a participação da comunidade e desses agentes culturais organizados em suas várias frentes, como; coletivos, conselhos, instituições, empresas e demais instrumentos participativos fundamentais que representam os mais genuínos anseios e forças desta coletividade intrinsecamente humana chamada cultura.

Espero que tenha gostado da abordagem considerado de grande relevância.

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Lei LPG e Regulamentação

Atualizações sobre a Lei PAULO GUSTAVO em poucas palavras.

A coluna de hoje é pra informar e atualizar artistas e agentes culturais, principalmente sobre a Lei Paulo Gustavo.

Esta é uma das leis custosamente aprovadas na câmara e senado em várias sessões e que teve como maior antagonista o ex-presidente e parlamentares parceiros deste em sua tradição ante-cultural, e que retardou ao máximo os avanços dessas leis que deve atender, no caso da LPG, principalmente o setor do audiovisual e no caso da LAB II de forma abrangente atenderá todos os setores e manifestações culturais. Ambas, prevê os repasses de forma descentralizada e desburocratizada, pelo fato de serem, de modo geral, leis que preveem especificamente o amparo do setor mais atingido pela pandemia do Covid 19 que, segundo a OMS durou mais de 03(TRÊS) anos, considerando que foi decretado em 11 de Março de 2020 e declarado seu fim no último dia 05 de Maio deste ano.

Embora, sem arrecadação, ou seja, sem contar com a valorização financeira direta pelo seu trabalho, em suas muitas vias, a arte e a cultura e a atuação do artista estiveram ativas. Foram amigas e parceiras no luto e na superação de todas as pessoas, mesmo no confinamento tão necessário, nesse tempo sombrio de nossa história.

Os estados e municípios mais dinâmicos, com maior participação da classe artística e também melhor geridos, se anteciparam e vêm discutindo com a comunidade, principalmente com essa mais interessada, as formas de chegar a todos os trabalhadores e trabalhadores da arte do modo mais justo e satisfatório, para que assim se cumpra o real propósito destas duas leis.

SOBRE A REGULAMENTAÇÃO

Nessa última quinta-feira 11 de Maio, o atual governo Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da cultura Margareth Meneses lançam a Lei Paulo Gustavo, juntamente com a tão aguardada regulamentação e a liberação de R$ 3,68 bilhões para a aplicação Lei Paulo Gustavo no território nacional. O evento aconteceu em Salvador/BA, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.

COMO ESTAMOS EM POÁ/SP

Em Poá/SP os membros mais ativos da sociedade civil, por meio do CMPC – CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICAS CULTURAIL, juntamente com o instrumento principal de representação e participação popular da cidade, o FORÚM PERMANENTE DE CULTURA, frentes essas das quais também atuo por longos anos, vem dialogando com a Gestão Publica da cultura local a fim de colaborar nessa construção e viabilização dos melhores meio para proporcionar o fortalecimento da cultura municipal, através dos repasses. Para isso já ocorreram vários encontros das oitivas da LAP por grupo de segmentações artísticas e culturais, inclusive uma audiência pública na Câmara Municipal.

É importante lembrar que as únicas políticas de fomento à cultura da cidade de Poá/SP são praticadas graças a LAB I a partir de 2020, da LPG deste ano de 2023, estando à espera da LAB II que também está prevista para esse ano. Tendo em vista que diferente das muitas cidades do Brasil, inclusive aqui do Alto Tietê, a Cidade de Poá não conta com vias, leis e mecanismos próprios de apoio e financiamento da cultura local. Considerando a problemática, ressalto que sim, faltou muita atenção dos administradores e gestores e até da parte do legislativo local dos muitos anos e mandatos, provê o básico dos investimentos para a cultura desta cidade.

É bem possível, que se tivesse sido incluídas essas iniciativas entre as prioridades mínimas no uso do orçamento público municipal, a cidade não viveria momentos tão duros em sua economia local. Por que sim, a Arte, a Cultura e a Criatividade, são fortes aliados das maiores economias do mundo.

Contudo, nós, agentes da sociedade civil e não deixando de evidenciar a hospitalidade e empenho da gestão publica de cultura de Poá/SP, no momento atual, juntos trabalhamos muito na construção dos bons tempos pra nossa cidade e sua cultura reconhecidamente rica e diversa.

AUDIÊNCIA PÚBLICA EM POÁ/SP

Artistas, Produtores e Representantes da Gestão Pública da Cultura de Poá se encontraram na manhã de sábado, 13 de Maio às 09h, lá na Praça de Eventos Lucilia Gomes Felippe, onde acontece nossa Audiência Pública sobre a Lei Paulo Gustavo para diálogos sobre a LPG.

ENCAMINHAMENTOS

Foi apresentado e dialogado sobre a regulamentação, sobre o esboço de repasses para cada área feita pela Secult Poá/SP. Os participantes levantaram várias questões pertinentes, inclusive, verificando a insuficiência de recursos para áreas e suas atribuições previstas nesta prévia.

Embora o encontro foi positivo e construtivo, não foi possível estabelecer resultados práticos.

COMENTÁRIOS

Percebe-se que em uma visão geral, considerando que agora é outra realidade e de maior participação, de fato a muito o que se discutir, pois, há mais para onde repassar que a anterior Lei Aldir Blanc I. E levando em consideração que há poucos recursos destinados a demais segmentos que não seja o audiovisual, é necessário que se crie e aperfeiçoe mecanismos que preveja as dinâmicas de recursos destinados para o audiovisual e que dentro dessas produções previstas para esse segmento se contemple melhor as demais expressões artísticas em suas particularidades e seus múltiplos artistas.

E segue uma metáfora para melhor ilustrar este comentário:

Que ao invés do proponente/produtor reunir em sua produção amparada pela LPG reunir um grande staff que produza algo que trate exclusivamente sobre a filmagem de uma estrela no céu, como um astro celeste, que ele incluam um roteiro de produção que melhor contemple o artista, estrela humana na terra. E faça com que o recurso circule melhor entre aqueles os quais a própria lei visa amparar que é o trabalhador de todas as cenas cultural, sendo que qualquer arte pode virar uma produção de cinema. Essa é uma opinião e posicionamento particular do Gestor Cultural, Cleyton Gonçalves sobre a aplicação da LEI PAULO GUSTAVO e suas problemáticas reais, no que diz respeito a recursos e realidade local.

PRÓXIMO ENCONTRO

A comunidade artística articula a data do próximo encontro pra discutir as questões finais da LPG para colaborar na elaboração do Plano de Ação e seu seguido envio dentro do prazo estabelecido. Fique atendo que você será informado por aqui.

É fundamental a maior participação de todos e todas, principalmente do setor cultural para que os recursos da Lei Paulo Gustavo sejam aplicados da forma mais eficaz e descentralizada e que dinamize a cultura de nosso município cada vez mais.

AUDIÊNCIA PÚBLICA 27/05

Ocorreu, no último dia 27 de Maio/2023, na Câmara Municipal de Poá, a Audiência Pública a fim de promover diálogos para a construção do Plano de Ação a ser enviado para o Ministério da Cultura. Participaram um número significativo de agentes culturais, tendo muitos deles se posicionado pela valorização desses atores culturais, em relação aos repasses, tendo em vista que a proposta inicial, em vários itens, constavam conflitos com a realidade entre o valor dos repasses e as contrapartidas a serem produzidas.

Me manifestei, dentre outras questões, sobre a duração das apresentações, que continham disparidades de valores entre grupo de teatro, dança e música, em que constavam números desproporcionais e que valorizavam mais a atuação de um grupo de um segmento em detrimento de outro, nas mesmas condições, principalmente de tempo apresentação. Pontuei entre outras questões mais.

AVANÇOS

O encontro foi bastante produtivo, pois, tendo em vista o diálogo estabelecido entre os presentes, sendo muitos bem fundamentados, mas principalmente no que inclui o fato da gestão pública, que reconheceu o valor e importância do FÓRUM PERMANENTE DE CULTURA e CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICAS CULTURAIS e sua participação, inclusive no acompanhamento e deliberações sobre o Plano de Ação. Acolhendo a sugestão valiosa do Jornalista Delcimar Ferreira, ex-membro do Conselho de Cultura de Poá e muito ativo no setor cultural local.

Com isso, foi estabelecido um cronograma prévio para os ajustes finais do plano, por parte da Secretaria de Cultura e seu envio posterior, após seguida a apreciação dos agentes culturais integrantes dos instrumentos participativos, no caso, o FÓRUM e CONSELHO, para que possam deliberar para o resultado final, e, enfim, que o Plano de Ação fique pronto para ser enviado através da plataforma Tranferegov.

Seguirei atualizando sobre o andamento dos processos da Lei Paulo Gustavo aqui nesse artigo.

Você pode acompanhar tudo por aqui!

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Viva a arte

Arte nos proporciona a paz que nada mais trás

por Cleyton Gonçalves

A arte tem um poder imenso de elevar nosso espírito e trazer a paz mais pura que possa existir. Essa paz extravagante e convicta que muitas vezes não encontramos em nenhum outro lugar. Essa paz advindas de simples belezas que interagem conosco, que afetuosamente, com honestidade nos condiciona a sermos fortes e imbatíveis na prática de nossa existência e contra todos os tipos de injustiças que possam nos sobrevir diariamente.

Compartilho com vocês um dos poemas de meu livro “Ilustres Poemas Meus” lançado em Dezembro de 2019 pela Brilharte Editorial – Poá/SP. Esse é um dos poemas que mais gosto, inteiramente dedicado a arte e a seus atores múltiplos..

Espero que gostem!

Pois, se a arte e a poesia são lugares de paz, então, deixe-nos estar!

Poema

Viva a Arte

A arte em dia de chuva

Se molha e se escorre por entre o barro

E nas pedras escoa de tão maleável

Em dias de sol

Ela curte o clarão

No vapor do sertão

E da Bahia de salvador

E até se bronzeia

Se borda e se pinta de qualquer cor

Em todos os cantos de nosso Brasil

Nos cacos enfeitados

Das vitrines das grandes catedrais

Nos museus ancorados

Nas estáticas estátuas

Do Aleijadinho de Minas

Lá está a arte.

Com tudo se enfeita!

Com o palhaço sem lona

E mesmo sem riso

Diante dos males

Que assola a nação

No manto envolvente

Da arte do repente

Que tece em palavras

As idas e as vidas

Do amor e da dor

São tantos os momentos

Que da arte se dá

São belas as coisas

Que da arte se faz

É no canto dos pássaros

Na dança das árvores

Que o vento tocou

É no batuque ritmado

Do cavalo trotão

É no compasso da arte

Que se rege a vida

Com todo esplendor

Com muita graça

E toda perfeição

Mesmo sem rima

Sem a sincronia da poesia

E nem das nuances

Daquelas belas parlendas

Continua sendo música

Qualquer declamação

Qualquer som

Qualquer silêncio

Até o tic tac do tempo

E o sopro do vento

Com tudo se faz arte

Em qualquer tempo

Arte não se explica

Ela se sente.

Se vive.

Viva a Arte.

Viva!

Cleyton Gonçalves

Gestor Cultural

Arte ou abismo

Veja o poder que a arte tem de proteger, de fortalecer e direcionar bem a vida.

Por Cleyton Gonçalves

Não nasci pra suportar a vida longe da arte. Digo isso sem medo nenhum de me expor ao reconhecer o quanto me enfraqueço, se me tiram a arte de mim. Despido dessa armadura que me cobre e protege por inteiro, eu confesso que não suportaria sequer um segundo dessa vida, nessa terra fria e cheia de dissabores, dores e dos mais tenebrosos tremores.

Todas as vezes que eu me abati, corri logo para os braços da arte e logo estava bem pra viver mais um dia em segurança e sem me perder completamente. Quando ferido, ela sempre foi o meu remédio mais eficaz na cura que amenizava até as dores mais profundas da alma. Ela sempre impediu que eu chegasse ao fim de mim, da extinção radical de meu ser e do meu viver.

O roteiro de minha história me reservou dias sombrios e tristonhos. Se eu estivesse sozinho, certamente em um desses dias eu chegaria ao meu mais completo fim e jamais reconheceria o poder que há por trás de cada episódio chocante dessa trama arriscada e turbulenta de minha vida.

Por isso reafirmo que a arte não é pra ser, mas, pra se viver com ela, como parte da fisiologia e essência desta sua tão frágil existência.

A arte sempre esteve aqui comigo, a me alertar de todas as formas.

Ela me amparou de um jeito que digo sem titubear:

Não existe melhor companhia!

Pois ela supriu todas as faltas, todas as perdas e jamais me deixou cair em nenhuma cilada, em nenhum abismo.

Me lembro de todos os nossos diálogos e do quanto me trouxe a segurança de andar no rumo certo. Me fez me encontrar, me reencontrar e me reconhecer no mundo. Lembro de todas as vezes em que, na estrada da vida, ela sempre me guiou pelas rotas mais promissoras a fim de me mostrar os tantos sentidos, os encantos e as belezas impressas por meio das várias cores tão vibrantes e vivazes de cada instante, elucidando os bens mais preciosos a se valorizar.

Por isso que eu sempre digo:

“Quem tem arte nas veias dessa vida, consegue levá-la com a leveza da mais terna borboleta, com a paciência de um poeta e com a inspiração dos pássaros a cantarolar na nascente primavera.”

Eu sou uma prova viva de que a arte pode nos levar a nos tornar a maior fortaleza em nós mesmos. Sendo assim, em dias turbulentos seremos capazes de nos defender e sobreviver às mais devastadoras ameaças. Pois, ela pode nos conduzir a uma vida de grandeza e nos inspirar a ocupar nosso espaço no mundo na expressão máxima de nosso ser.

Aqueles que como eu, sempre estiveram mergulhados em oceanos de guerras internas e nos mais avassaladores conflitos nas várias estações de sua vida, aconselho antes de tudo:

“Ampare-se em si!”

Depois disso, ampare-se na arte e comece uma nova vida de descobertas das inexploradas forças que há em ti. Permita viver de encantamentos contínuos sempre a revigorar seu ser e seu viver inteiro.

“Eu sempre vi o abismo. Ele sempre esteve a um passo de mim. Mas sempre me refugiei na arte.

Sempre!”

Cleyton Gonçalves

Gestor Cultural